quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O sabor da opressão.







A ideia de propriedade privada é duplamente egoísta. Essencialmente a palavra propriedade remete a algo particular, algo com um 'suposto dono' (suposto, a partir da ideia que as cosias devem ser públicas / dono, questionamento se a posse é válida) a palavra privada nos lança ao redundante pensamento de alguém possuindo algo.
Nosso 'sistema-político-econômico-social', nos faz (classe trabalhadora) defender a concepção cíclica de propriedade privada, um rico não precisa de outro rico para defender seus 'bens', pois nós, das castas inferiores já o fazemos. Abrimos mão de nossa liberdade de reivindicar em troca da nossa sobrevivência.
O poder dessa via de única mão (capitalismo) é tão incisivo que a primeira oportunidade que um dos nossos tem de ir na contra mão, nós, os próprios oprimidos, oprimimos nossa gente pensando defender nossos 'direitos'.



-A crueldade suportavelmente saborosa da opressão de castas.

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